Uma aventura no campo

Mais um fim-de-semana passado e lá vamos nós para a terceira semana (já cá estamos à duas!!! Credo!!!).

O fim-de-semana passou-se, a descansar 6ª e Sábado, a estudar no Domingo. Domingo tivemos uma pequena aventura que merece ser relatada. Fomos a pé até ao Burger King para almoçar e, na volta, decidimos finalmente aproveitar que havia bastante luz e fomos pelo atalho da floresta. É um caminho em que basicamente vamos quase sempre em frente por uns campos de cultivo e depois pelo meio da floresta.

Começou tudo muito bem, a passear, nas calminhas. Entrámos na floresta e tudo muito bem, seguindo o trilho. Tirei algumas fotos bem giraças (como se pode ver) e tudo começou a descambar quando tivemos de sair do trilho e ir em direcção ao hotel. Ora, toda a gente que me conhece minimamente sabe que eu sou uma menina de cidade e não de campo. Ou seja, foi ver-nos a andar pelo meio do mato, a evitar lama e troncos caídos, quais pimpolhos saltitantes (e eu a pedir a todos os santinhos para não aparecer nenhuma aranha tamanho XXL).

O mais giro foi quando demos conta que tínhamos andado um pouco de mais e que tínhamos de atravessar uma velha linha de comboio que está desactivada, mas que faz um pequeno fosso. Lá descemos, no meio de muitos resmungos meus. E, assim que subo para a linha de comboio, qual não é o meu espanto quando sinto qualquer coisa a picar-me as pernas. Como qualquer bom espécimen feminino, comecei aos gritos e a tentar tirar as p&$# das urtigas das pernas. Eu que já não via urtigas há anos. Que já me tinha esquecido da existência de tal plantinha miserável. E como se não bastasse ainda faltava subir para o outro lado para chegarmos ao hotel. Lá subimos, eu sempre a resmungar e a dizer asneirada em português, a nossa suequinha a rir e preocupada ao mesmo tempo, sempre a perguntar se eu estava bem e o A. com toda a paciência do mundo a ajudar-me a sair do meio do matagal.

Resultado: cheguei ao hotel com as pernas todas picadas e com um mau humor de fazer chorar as pedras da calçada.

Já disse que odeio o campo?

Humpf!