sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Memórias de uma assistente de bordo #4
"Should we spike his food or his drink?"
"Both!"
(Pan Am Season 1 Episode 1)
Meus senhores, não se metam com os assistentes de bordo nem nos enervem por aí além. Sejam fofinhos e simpáticos e, sobretudo, não se esqueçam que nós preparamos a vossa comida e bebidas.
Hosnestamente, nunca fiz nada à comida ou bebida de ninguém, mas confesso que já tive momentos em que tive de respirar fundo muitas vezes e controlar-me muuuuuuuito para não ter a minha vingança silenciosa (ok, já peguei em gelo com as mãos de propósito... mas nunca fiz mais do que isso, juro. Sou uma bambi).
Mas além dos mal educados e irritantes também há aqueles que se acham muito espertinhos e que devem ver estúpida escrito na minha testa (e em letras garrafais).
Se não vejamos. Grupinho de amigas nos seus vintes e muito poucos. Uma pede vinho branco, a outra tinto, e o resto divide espumante. Passados uns bons minutos a menina do vinho branco lembra-se que o vinho não está bom e que tem um sabor estranho. Até aqui tudo bem. Pode trocar-se sem nenhum problema, mas... elucidem-me. Se o vinho não está bom e sabe mal, porque raio é que a garrafa está quase vazia? Sim, são garrafas pequenas, mas enchem mais do que um copo e sobra só um dedo de vinho dentro da dita e outro no copo.
"Ah e tal, é que provámos todas para ter a certeza."
Pois, sim, e eu sou o Pai Natal. É preciso ter cara de pau.
Sooooonooooo...
E amanhã tenho de acordar cedo para burro.
Mas porque é que eu sou fofinha e dou trocas?
Agora vou só ali chicotear-me um bocado para aprender e ver se acordo.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
A Sofia vai às compras...
E consegue correr os supermercados quase todos da zona em menos de duas horas.
Se não vejamos...
Começamos pelo Ica para ir buscar uma encomenda (aqui mandam o papelinho para casa e não há postos dos CTT, mas uma zona ao pé das caixas em alguns supermercados que fazem de correios).
Seguimos para o Lidl que é genial para congelados, iogurtes e detergentes.
Passamos pelo Tempo para o resto das coisas (muito mal pensado) e continuam a faltar outras tantas.
Deixo o A. em casa por causa dos congelados e sigo para o Ica Maxi (uma espécie de Continente aqui do burgo).
Tenho a lista toda concluída, à excepção do shampô do A., que aparentemente é muito especial e não há em nenhum dos sítios.
Já a ir para casa resolvo passar pelo Coop, porque fica mesmo no caminho e ao lado do Ica Maxi e lá encontro o shampô.
Com isto tudo, acho que só faltou mesmo passar pelo Willys para a ronda ficar completa.
Isto é que é energia para dar e vender, e é de citar que eu não bebo café.
Se não vejamos...
Começamos pelo Ica para ir buscar uma encomenda (aqui mandam o papelinho para casa e não há postos dos CTT, mas uma zona ao pé das caixas em alguns supermercados que fazem de correios).
Seguimos para o Lidl que é genial para congelados, iogurtes e detergentes.
Passamos pelo Tempo para o resto das coisas (muito mal pensado) e continuam a faltar outras tantas.
Deixo o A. em casa por causa dos congelados e sigo para o Ica Maxi (uma espécie de Continente aqui do burgo).
Tenho a lista toda concluída, à excepção do shampô do A., que aparentemente é muito especial e não há em nenhum dos sítios.
Já a ir para casa resolvo passar pelo Coop, porque fica mesmo no caminho e ao lado do Ica Maxi e lá encontro o shampô.
Com isto tudo, acho que só faltou mesmo passar pelo Willys para a ronda ficar completa.
Isto é que é energia para dar e vender, e é de citar que eu não bebo café.
Memórias de uma assistente de bordo #3
Desconheço o porquê, mas alguns os senhores passageiros costumam ter a belíssima tendência de se esquecerem de que há um sinal luminoso por cima das cabeças deles a indicar quando é que devem de pôr o cinto ou de, pelo menos, estar sentados.
Genial é quando se lembram de ignorar o dito sinal porque têm mesmo de ir à casa de banho, ou porque precisam mesmo de não-sei-o-quê que está dentro da mala. Isto no meio de trubulência ou quando estamos quase a aterrar/a aterrar/logo a seguir a aterrar.
Por vezes gosto de imaginar que as ditas pessoas se espalham no meio do chão ou que levam com uma mala na cabeça, para ver se aprendem e se percebem que o sinal não está lá só para enfeitar ou fazer efeitos de luz. Mas sem se aleijarem muito. Só mesmo para não repetirem a gracinha.
Porque é que o mundo na minha cabeça é tão mais divertido?
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Memórias de uma assistente de bordo #2
Pois que passamos de drama e pânico para... vergonha.
Não seus sádicos, não fui eu quem passou a vergonha e é bem possível que já tenham ouvido esta história da minha boca porque é uma das minhas favoritas.
Pois que estava eu muito bem (e muito possivelmente a morrer de sono), no meio do avião ao pé das saídas de emergência das asas, quando me aparece um grupo de tugas todo animado e a queixar-se de tudo e mais alguma coisa pelos cotovelos. É de citar que o voo era de Madrid para... algures, já não me lembro. Mas não ia para Portugal.
As ditas personagens a falarem, até que ficou só uma abécula a queixa-se como se não houvesse amanhã porque a despachar a mala isto e na porta de embarque não sei o quê, até que um deles lhe dá uma cotovelada e diz baixinho "Eh pá, vê lá que ela ainda percebe.", a apontar discretamente para mim.
E eu como se nada fosse, a rir para dentro a a fazer um esforço tremendo para não me rir na cara das criaturas.
Ao que o ser mais iluminado do grupo responde, curiosamente também em tom mais baixo "Ela deve de ser espanhola e já sabes que os espanhóis não percebem patavina de português."
E eu a conter-me ainda mais.
Nisto, quando ele decide pôr qualquer coisa no compartimento para as malas, e sem me puder conter mais, viro-me e pergunto em bom português e com um enorme sorriso "Precisa de ajuda?".
Ele ficou amarelo, verde, azul,... de todas as cores e com aquele ar de querer um buraco para se enfiar (tal como os outros).
Passado um bocado o personagem veio pedir desculpa, que não tinha querido ofender, etc.
Acho que nunca fiz ninguém passar uma vergonha tão grande na minha vida. Mas convenhamos, ele estava a pedi-las.
E eu sei que não devia, mas soube tão bem. Hihihi.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Operação de choque
Gostava tanto, mas tanto, de parar de apanhar choques no avião. Dizem que é por o ar ser mais seco e não sei o quê dos iões. Eu só sei que é chato e que dói.
Mas vá, confesso que até é divertido quando está alguém a dormir de boca aberta e quando passo lhe dou um choque (acidentalmente, juro!) e a pessoa acorda toda atarantada. As caras meus amigos, as caras! Impagável!
A sério que até sou boa pessoa.
Mas vá, confesso que até é divertido quando está alguém a dormir de boca aberta e quando passo lhe dou um choque (acidentalmente, juro!) e a pessoa acorda toda atarantada. As caras meus amigos, as caras! Impagável!
A sério que até sou boa pessoa.
Memórias de uma assistente de bordo #1
Pois que de quando em vez acontecem algumas cenas mirabolantes a bordo e algumas já sei que vou carregar até ao resto da minha existência (ou até o senhor Alzheimer começar a dar um arzinho de sua graça), enquanto que outras vão caindo no esquecimento e são raramente relembradas.
Por causa disso resolvi começar esta espécie de crónica, que não vai ser semanal nem mensal, mas sim sempre que acontecer alguma coisa digna de ser relatada (sim, também há dias aborrecidos e com passageiros decentes) ou sempre que eu me lembrar de alguma história antiga digna de interesse.
Deixemo-nos então de paleio e vamos lá estrear-nos com um dos primeiros momentos de adrenalina da minha carreira.
Estávamos quase a chegar a Paris quando os pilotos nos dizem que vamos ter de trocar de avião depois de aterrarmos porque há uma tripulação de Prestwick (Escócia) que está à espera que venha um engenheiro da base mais próxima para ver o avião deles. Isto porque foram atingidos com um raio quando estavam a aterrar.
Animador. Assim sendo, trocamos de avião para o voo deles não atrasar tanto e ficamos à espera durante mais de uma hora, em amena cavaqueira claro está. Quando o senhor engenheiro finalmente chega demora menos de 10 minutos a ver o que tem a ver e siga para embarque. Tudo a postos para voltar a Madrid, descolamos e... Vê-se um clarão e ouve-se um enorme estrondo qual explosão de dinamite. Sim senhores, tínhamos acabado de levar com um raio. Passageiros em pânico (mal sabiam eles que era o segundo raio num espaço de horas a cair no mesmo avião) eu olho para o supervisor a tentar manter a calma (afinal de contas era a minha segunda semana), ele muito tranquilamente fala com os pilotos e dá uma breve explicação aos passageiros que os deixa muito mais calmos.
Por incrível que pareça, levar com um raio em cima, quando se está num avião, não é nada do outro mundo. Ok, sim, borra-se a cuequinha (perdoem-me a expressão) e apanha-se um susto daqueles, mas desde que o raio entre por um lado e saia pelo outro - que foi o que aconteceu - não há problema, até porque os aviões hoje em dia estão preparados para isso.
Bela experiência para a segunda semana.
Sempre gostei de me estrear em grande.
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Olá Lisa!
Pois que sou novata nisto de ter um blog e é verdade que normalmente não faço tantas actualizações como devia (mea culpa). Mas diz que descobri o blog de uma colega de trabalho, também ela portuguesa e a viver aqui ao lado e achei por bem pôr o link ali em baixo, depois dos relógios e dos seguidores e dessas coisinhas todas, para vocês (as duas ou três pessoas que passam por aqui quando o rei faz anos - a contar comigo, claro está) poderem dar uma espreitadela.
Só tenho pena de não voar mais vezes com ela.
Digam olá à Lisa (todos juntos): "Olá Lisa!"
Só tenho pena de não voar mais vezes com ela.
Digam olá à Lisa (todos juntos): "Olá Lisa!"
Discussão do dia
"O Anthony está a perguntar se queremos ir correr amanhã!"
"Hum..."
"Nós, ele e a Teresa."
"Quem é a Teresa?" (tentativa de desviar a conversa)
"É uma nova que se dá com o Anthony"
"Hum..." (esperança que a conversa se dissipe)
"O que é que eu lhe digo?"
"Não sei. Mas como é que vamos correr juntos se temos ritmos de corrida diferentes?" (Será que é desta?)
"Pois... Não sei." (Barulho de teclas seguido de silêncio)
Acho que por agora me safei. Uff...
"Hum..."
"Nós, ele e a Teresa."
"Quem é a Teresa?" (tentativa de desviar a conversa)
"É uma nova que se dá com o Anthony"
"Hum..." (esperança que a conversa se dissipe)
"O que é que eu lhe digo?"
"Não sei. Mas como é que vamos correr juntos se temos ritmos de corrida diferentes?" (Será que é desta?)
"Pois... Não sei." (Barulho de teclas seguido de silêncio)
Acho que por agora me safei. Uff...
terça-feira, 20 de setembro de 2011
As séries estão de volta!
Uma a uma lá estão elas a entrar em cena outra vez.
E ainda bem. Já estou a esgotar os episódios do Cougar Town e se junto muitas mais à lista acho que deixo de ter vida.
Venham a mim pequeninas.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Soooonoooo...
Pois que ontem adormecemos pouco depois de termos chegado a casa. Quando demos por ela já eram umas 19h e devíamos de ir dormir às 21h. Como já se esperava lá fiquei eu sem pregar olho durante umas horas, vira para a esquerda, vira para a direita, barriga para baixo, barriga para cima, tapa, destapa e o diabo a sete e pregar olho tá quieto!
Resultado: ar de zombie de manhã e bocejos atrás de bocejos atrás de bocejos (sim, foi mesmo muito bocejo junto).
Agora vou só ali aguentar-me mais um bocado de olhos abertos e pedir com muita força para estar toda a gente muito bem de saúde e não me chamarem amanhã para voar, caso contrário acho que mordo (e arranho).
Então bons sonhos, sim?
domingo, 18 de setembro de 2011
Leituras de Verão
O Lost Symbol já tinha começado a ler antes das férias e despachei-o antes de chegar à Grécia (longa espera em Ciampino e nada para fazer). É um típico livro Dan Brown mas aborreceu-me bastante e houve muito bocejo.
Hex Hall foi muito rápido de se ler mas é daqueles só para quem gosta de fantasia. Leve e bom para descontrair. Vou ler o próximo de certeza.
A Rainha Vermelha, comecei-o lá mas com tanta coisa para ver nos últimos dias acabei por não ter muito tempo para ele. É o segundo da Trilogia da Guerra das Rosas e brilhantemente escrito, como todos os livros da Philippa Gregory. Já ando aos pulinhos de impaciência pelo terceiro.
Hex Hall foi muito rápido de se ler mas é daqueles só para quem gosta de fantasia. Leve e bom para descontrair. Vou ler o próximo de certeza.
A Rainha Vermelha, comecei-o lá mas com tanta coisa para ver nos últimos dias acabei por não ter muito tempo para ele. É o segundo da Trilogia da Guerra das Rosas e brilhantemente escrito, como todos os livros da Philippa Gregory. Já ando aos pulinhos de impaciência pelo terceiro.
sábado, 17 de setembro de 2011
Férias na Grécia #4
Rhodes
Templo de Apolo
Ali ao fundo é a Turquia. Umas braçadas e já lá estamos...ou não.
Estádio Teatro
Cidade Velha
Vamos fazer um jogo. Quantos gatos é que estão na imagem?
Genética no seu melhor
Chegou o Outono
Os dias de sol radiante já eram e os termómetros lá fora já não passam dos 13ºC.
Agora é ter paciência com a chuva e esperar pela neve.
Agora é ter paciência com a chuva e esperar pela neve.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Férias na Grécia #3
Mojito Bar (sim, aquilo são garrafas de Bacardi vazias)
7 Springs
Butterfly River. Sítio desconhecido até por locais - segundo consta - e onde não tem de se pagar para ver borboletas. E eram tantas. E aquele sítio sem uma alminha que fosse.
Última foto, o sítio mais intrigante que encontrámos. Era uma gruta com um cesto com velas à porta e impossível de entrar pela quantidade me moscas que levantava vôo por cada passo que se dava.
Ninguém nos arredores para perguntar e uma incógnita para os senhores do hotel que nunca ouviram falar do sítio.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Férias na Grécia #2
Ainda em Lindos...

King of the castle
Este é o extremo Sul da ilha e, se olharem com atenção, há ondulação do lado direito e do lado esquerdo parece que é um lago. Basicamente, aqui é onde os dois mares se encontram e é uma zona muito ventosa e óptima para windsurf.
Alguns dos muitos (muitos) surfistas de um dos lados. E não era época alta.
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