domingo, 24 de julho de 2011
Dos livros e da leitura...
Toda a gente que me conhece sabe que eu adoro livros e adoro ler. Lembro-me de ter mais ou menos 3 ou 4 anos e de pedir ao meu avô que me ensinasse a ler, coisa que ele fez com a ajuda da cartilha João de Deus. Não sei se quis aprender porque o via sempre rodeado de livros no escritório, se por mera curiosidade ou até teimosia, mas o que é certo é que desde que aprendi sempre tive livros por perto e passaram a ser a minha companhia mais frequente.
Recordo-me de um livro do Bolinha (um cão amarelo), feito de borracha que levei tantas vezes para o banho. Dos livros infantis com histórias da Cinderela e do Capuchinho Vermelho, e do juvenis como os velhinhos livros d'Os Cinco que já pertenciam à minha mãe, do Charlie e da Fábrica de Chocolate (tão antes de se pensar se quer no filme), da Lua de Joana e da colecção Profissão Adolescente da Maria Teresa Maia Gonzalez. A partir daí fui evoluindo para o que leio hoje em dia, quer sejam romances históricos (os meus favoritos), livros de crime e mistério (como eu adoro as obras de Agatha Christie ou de Sir Arthur Connan Doyle), alguma ficção (Harry Potter no topo dos topos e o Palhas a juntar agora à pequena lista) e alguns romances mais leves (de autores como Sophie Kinsella ou Dorothy Koomson) para intercalar com livros mais pesados.
Ler é uma paixão, faz parte de mim e não me sinto bem se não tiver pelo menos dois ou três livros por perto, o que já foi comprovado na Alemanha, parece que me falta um bocado e começo a ficar nervosa. Manias? Talvez. Mas por via das dúvidas deixam-me lá ter os livros por perto.
Ultimamente têm estado muito em voga os e-books e os e-readers e estes últimos são presença assídua em todos os vôos que faço, mais até do que o também tão popular iPad. Fiquei curiosa e pus-me a fazer alguma pesquisa para ver como funcionavam e em que consistiam, mas fazia-me confusão não ter o cheiro do livros nem o virar das páginas. Acabei por ter um nas mãos e revelou-se bastante prático (dá para transportar milhentos livros naquela coisinha tão pequena) e graças à forma como o livro é apresentado no ecrã, quando se começa a ler nem se dá conta de que não é um livro.
Continua a não ter o cheiro e as páginas viram-se com um botão, mas a experiência de leitura continua lá, quase igual. Tão igual que o meu instinto durante o primeiro livro que li no meu Kindle era de virar a página como num livro normal.
Posto isto, tenho agora uma enorme biblioteca virtual que tenho organizado aos poucos no portátil e, salvo um ou outro título em português, duvido que compre algum livro nos próximos anos (nunca pensei dizer ou escrever algo meramente parecido com isto).
Um grande viva aos e-books, e agora vou atirar-me à minha mais recente leitura.
Licença.
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