terça-feira, 26 de abril de 2011

Momento zen

O A. foi voar, a casa está limpa e arrumada, o jantar está feito e, em suma, tudo está orientado.
Com um dia espectacular destes lá fora peguei em mim e fui passear, aproveitar o sol e ver montras.
Acabei sentada num café a beber um cappuccino e a comer uma tarte de mirtilos. A saborear o momento e a observar a vida do outro lado do vidro.
Umas pessoas na esplanada, outras a andarem de bicicleta (tantas a andarem de bicicleta), as crianças com trotinetes e skates, pessoas de t-shirt (valentes), outras ainda com casacos, raparigas com mais ou menos sacos de compras. Pessoas de todas as formas e feitios: novos, velhos, homens, mulheres...
Assim, de repente, a pequena cidade ganhou muita vida e parece que veio toda a gente cá para fora aproveitar o sol.
E eu fui um deles. E soube tão bem.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Está um belo dia



E agora toca a fazer arrumações e limpezas que também é para isso que as folgas servem.
Já disse que temos um iPod novo?
E que não o comprámos?
Hihihi
Verdinho e vem em italiano. Mas isso resolve-se.
Afinal até posso gostar um bocadinho de italianos. Mas mesmo só um bocadinho, nada de abusos.

domingo, 24 de abril de 2011

A rapariga que lê



"Date a girl who reads.
(...)
Date a girl who has a list of books she wants to read, who has had a library card since she was twelve.

Find a girl who reads. You’ll know that she does because she will always have an unread book in her bag.She’s the one lovingly looking over the shelves in the bookstore, the one who quietly cries out when she finds the book she wants. You see the weird chick sniffing the pages of an old book in a second hand book shop? That’s the reader. They can never resist smelling the pages, especially when they are yellow.

She’s the girl reading while waiting in that coffee shop down the street. If you take a peek at her mug, the non-dairy creamer is floating on top because she’s kind of engrossed already. Lost in a world of the author’s making. Sit down. She might give you a glare, as most girls who read do not like to be interrupted. Ask her if she likes the book.

Buy her another cup of coffee.
(...)
It’s easy to date a girl who reads. Give her books for her birthday, for Christmas and for anniversaries. Give her the gift of words, in poetry, in song. Give her Neruda, Pound, Sexton, Cummings. Let her know that you understand that words are love. Understand that she knows the difference between books and reality but by god, she’s going to try to make her life a little like her favorite book. It will never be your fault if she does.

She has to give it a shot somehow.
(...)
If you find a girl who reads, keep her close. When you find her up at 2 AM clutching a book to her chest and weeping, make her a cup of tea and hold her. You may lose her for a couple of hours but she will always come back to you. She’ll talk as if the characters in the book are real, because for a while, they always are.
(...)
Date a girl who reads because you deserve it. You deserve a girl who can give you the most colorful life imaginable. If you can only give her monotony, and stale hours and half-baked proposals, then you’re better off alone. If you want the world and the worlds beyond it, date a girl who reads.

Or better yet, date a girl who writes."
Rosemary Urquico

sábado, 23 de abril de 2011

Os Homens Que Odeiam As Mulheres




Peguei-lhe, li umas páginas e ficou para aqui largado até ter tempo e me dar vontade de lhe pegar outra vez, o que aconteceu há dois dias.
Acabei hoje bem cedo (acordei às 5h30 depois do A. sair e já não preguei olho) as 30 últimas páginas.
Não sei se era a expectativa que era muito grande ou se foi outra coisa qualquer, mas já ia a bem mais de meio quando me deu para a leitura compulsiva do "não te largo nem que me mordam", mas mesmo nesse espaço de tempo não agarrou tanto como eu estava à espera (normalmente é mais um tal de "o mundo pode estar a acabar mas eu acabo o livro primeiro e comer é secundário neste momento").
Vamos lá então passar para o segundo volume e ver se melhora, mas depois de ler As Dez Figuras Negras da fabulosa Agatha Christie, para ver se o desapontamento passa ou, pelo menos, ameniza.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Lamezia e o diabo a sete ou eu vou tão arder no inferno

Vocês já sabem que eu adoro, venero, amo de paixão...italianos (ou então se calhar não).
Pois que estamos em Lamezia, que fica lá na ponta da botinha, e estou eu a tentar explicar aos bixinhos (só para não lhes chamar monstros, que eu não sei o que é que esta gente toma quando voa, mas é forte de certeza) que não se pode levar a casa atrás com eles para o avião e que esta mala e aquela não vão caber nem que as espremam muito bem espremidas e começa uma senhora a barafustar e argumentar em italiano. Muito educadamente, respondo-lhe em inglês que não falo italiano e a criatura faz-me um ar muito ofendido como se eu tivesse obrigação de falar a língua dela, cala-se e resolve ignorar-me.
Fez um ar de tão mete nojo que não resisti em dizer-lhe com uma calma e paciência extremas: "Português? Español? Français? English? Well just choose!" e a seguir fiz o ar mais arrogante possível.
Ficou tão mas tão pequenina que não se atreveu a abrir mais a boca nem a olhar-me nos olhos.
Temos pena, mas mereceu.
Raio de mania que toda a gente tem de falar italiano. Se ainda fosse um idioma bastante falado ou eles fossem organizados e fofinhos. Mas não são, por isso tenham lá santa paciência, mas eu não tenho paciência de santa.
Cheira-me que, se existir um inferno, eu vou lá parar de certeza. Mas soube bem.
Não se pode ter tudo.
Paciência.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Burra que só eu



Pois continuo a fazer bolachas e bolinhos e doces e o caracinhas e depois queixo-me que não caibo nas calças.
É bem feita para aprender e não pensar que posso enfardar à bruta e o rabo não cresce.
Parece que esses tempos já lá vão.
Snif...

quarta-feira, 20 de abril de 2011

terça-feira, 19 de abril de 2011

Pensamento do dia

Confirma-se

Parece que sim, que vou a Lisboa, mas que o A. fica por cá...
Vá enxuguem lá as lagriminhas que em breve ele também irá e não comecem já a bater palminhas desenfreadamente pela minha ida que o tempo vai ser tão escasso que é quase como se não fosse a lado nenhum.
Pois consta que devo ir dia 11 e voltar a 18 (de Maio, entenda-se), mas de 13 a 16 vou estar internada no hospital, por isso esqueçam lá grandes visitas da minha parte porque nem tempo vou ter para me coçar.
Se não vejamos: Chego dia 11 às não sei quantas e esse dia é para esquecer. Tenho o dia 12 livre e parte do dia 16, dependendo a que horas me dão alta, mas acabadinha de sair do hospital não me parece muito inteligente por-me com grandes aventuras. Dia 17 à tarde tenho de rumar a Faro para apanhar o vôo dia 18 a horas completamente indecentes (leia-se 6h00 da manhã).
Posto isto, a minha agenda está qualquer coisa tipo a imagem abaixo. Por isso meus amores, cooperem, marquem café/almoço/jantar/qualquer-coisa dia 12 e nem vale a pena fazerem mimimi se eu não vos vir porque dia 12 vocês estavam ocupados, sim pessoas?



Qualquer coisinha, também me podem ir visitar ao hospital durante o fim-de-semana, até porque consta que eu não me vou poder mexer, por isso cheira-me que não posso ir mais longe do que da cama à casa de banho, se é que me deixam levantar da cama.
Aceitam-se chocolates e bombons de oferta, que todas as formas e feitios que eu cá não sou esquisita. Se quiserem levar umas florzinhas também se aceitam de bom grado, mas os chocolates serão mais bem recebidos e melhor empregues (e podem-se partilhar, pensem nisso).
Obrigada pela atenção.
=)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Relativamente ao post anterior

Visão do A. quanto às previsões meteorológicas:
Suécia



Lisboa






Hihihi
=P

Nós por cá

Ora consta, segundo um site de meteorologia que o tempo aqui para estes lados nos próximos 10 dias vai estar assim:



E que em Lisboa vai estar assim:



Lamento meus amigos, mas não vos invejo nadinha a chuva e acho que fico mesmo por cá. Pelo menos por agora.

domingo, 17 de abril de 2011

Eu juro que até sou boa pessoa




Imaginem que estão na cama a dormitar. Já são 11h e tal e estão quentinhos e confortáveis a preguiçar e sabe tão bem.
Toca o telefone e a pessoa do outro lado diz com a maior boa disposição do mundo que vocês têm de ir trabalhar, ter um dia do caracinhas e têm uma hora para estar no aeroporto. Isto como a maior das simpatias e com aquela voz que dá para adivinhar que está com um sorriso de orelha a orelha do outro lado da linha.
Agradecem educadamente e desligam a pensar impropérios e a querer mandar aquela pessoa para muitos sítios feios e a desejar-lhe coisas horrorosas.
Agora em retrospectiva... será que sou má pessoa por causa disso?
É que estava-se tão, mas tãaaao bem na cama...
Mas caracinhas, ultimamente não têm mais ninguém a quem ligar?
Tá bem que quero trabalhar, mas já chateia gente. Dêem-me lá um dia ou outro de descanso que não sejam as folgas que isto ultimamente tem havido poucos.
Pode ser?
Agradecida.

Está uma pessoa na Suécia...

... vai dar uma voltinha ao IKEA e descobre que afinal os copos são made in Russia.
Até aqui tudo bem, mas o mais irónico é ver que as taças e cerâmicas em geral são made in Portugal.
Vem uma pessoa para tão longe e vem o Tugal a nós.
O que nós nos rimos de taças na mão e os olhares de esguelha com "estes passaram-se" escarrapachados na cara que levámos.
Who cares? Está sol e a neve já derreteu toda e não volta tão cedo.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Raisparta...

Há um microclima no meu nariz e hoje é dia de chuva. Ontem também foi e isto já começa a irritar.
Vou mas é tomar umas vitaminas e beber qualquer coisa quente que neste país não vendem nada decente para curar constipações.
As saudades que eu tenho do antigripine...

domingo, 10 de abril de 2011

Não há bela sem senão




Ontem chamara-me de stand by as 4h20 da manhã (muitas pragas rogadas mentalmente à criatura que fez o telefonema) para fazer um vôo para o sul de França.
Chegados lá, regozijamo-nos . O calor do sol na cara, o odor a flores. Tudo tão envolvente e os 30ºC maravilhosos que se faziam sentir.
Meia hora depois começavam os espirros e já se adivinhava o que viria a seguir. Desde ontem à noite que estou com olhos lacrimejantes, a espirrar como se não houvesse amanhã e pingo no nariz. Para ajudar à festa, é claro que a sinusite tinha de dar um arzinho de sua graça.
Só por hoje, ou até isto passar, odeio França e os seus campos floridos e verdejantes.
Humpf.

sábado, 9 de abril de 2011

Desligados do mundo


Pois que não vemos notícias.
Pois que estamos um pouco desligados do mundo.
Soube da demissão do Primeiro-Ministro dias depois de acontecer e por um blog que tinha uma música da Rádio Comercial dedicada à ocasião.
As notícias realmente relevantes vão-se sabendo de boca em boca, como foi o caso do Japão.

Estando fora cada vez me volta a fazer mais confusão o negativismo geral do "vai-se andando", "isto está muito mal", "a culpa é do Governo", entre outras. Já fazia quando vivia em Madrid e atenuou quando voltei para Lisboa (senão dava em doida) e agora volta em força.
Quase que parece que as pessoas estão sob um medo constante e se esqueceram de ser felizes por opção.
E a famosa competição do eu estou pior/sou mais coitadinho(a)/tenho mais problemas/sou mais infeliz que tu?
Ui, essa então até me dá arrepios na espinha.

Sim, temos muitas saudades vossas (e digo-o no plural com toda a convicção e sem ser preciso perguntar), mas a verdade é que não temos saudades do país em si. Não para aí vivermos, pelo menos, porque há sempre coisas das quais sentimos a falta.

Saudades vossas... Muitas.

Estamos de volta





Por aqui tem-se feito bastante, mas pouco de grande interesse e que mereça relato.
Tem-se voado bastante (dependendo das semanas) e é incrível como se passa a pessoa super adorada só por se ter carro - gente interesseira.
Não estando a voar, tem-se ouvido muita música e feito as coisas normais de casa. De vez em quando lá me dá uma travadinha ou outra e aparecem umas bolachas ou uns pães com qualquer coisa ou um pudim, ou sabe-se lá mais o quê.
Bolo de chocolate? Talvez amanhã ou depois.
Consta que em Maio sempre sou capaz de dar um arzinho da minha graça por Lisboa. Mas nada confirmado por agora.
Parece que daqui a duas semanas eu e o A. vamos voar juntos. Pode ser que seja digno de relato e haja uma ou outra história mais engraçadas para contar.
E, agora, lincença que vou dormir.
Amanhã há mais.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Leitura do dia

 

É bastante fácil encontrar a Vogue Britânica aqui por estes lados, especialmente no aeroporto. O mesmo já não se pode dizer da Vogue Americana, aquela bíblia mensal da moda com mais de 500 páginas.
E eis que me aparece à frente a de Março. Assim, de repente, sem qualquer aviso ou anuncio prévio.
Uma chávena de chá e a Vogue no colo, foi como passei a última hora.
E tenho desde já a informar que foi o que me deu inspiração para pôr aqui umas letrinhas.
Vou fazer mais uma chávena de chá e daqui a uma hora já aqui passo outra vez.
É tão bom estar de stand by.